20130329

Desejo de amar?!

No último sábado, dia 23, estive com o Miguel e com alguns amigos seus para comemorar, na casa de sua família, sua formatura e a aprovação na OAB (cujo resultado saira na véspera).
Ao percebê-lo, vê-lo, examiná-lo, ficar a olhá-lo, percebi que já não sentia nada. Tudo tranquilo! E estranho.
Logo em seguida, me veio um desejo de ainda gostar dele; de poder dizer que ainda o amava. Mas, não podia. Já não o sentia. E foi só!
Tudo transcorreu tranquilamente considerando que, naquele momento, o único sentimento que eu nutria, além da felicidade por suas conquistas, era o da mais profunda e sincera amizade. Mas, ao me despedir, comecei a lamentar tudo o que poderia ter sido. Ao percorrer o caminho de volta com a Luh até o Mundo Novo, sentia como se não mais fosse andar por aquele trecho. Entristeci-me.
Hoje, passados seis dias, o que mais me impressiona nisso tudo, é essa minha vontade de querer fazer com que certo sentimento de dor se prolongue. Pois, como posso esquecer que nos últimos tempos ele já não me correspondia nem mesmo com sua amizade?
Então, o que seria esse desejo?
Desejo de, simplesmente, poder dizer que amo - embora sozinha?!
Acaso me esqueço de muito ter rezado suplicando para esquecê-lo?!
Que paradoxo!
 

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